segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Campanha Paren de Fumigar, Costa Rica


Hoje participei dos preparativos da campanha de cunho político e consciência social : PAREM DE FUMIGAR, lançada pelo coletivo Bloque Verde.

O coletivo se encontra em etapa de producao de materiais visuais como adesivos, placas, cartazes e ensaiando cancoes de campanha tendo apoio de muitos artistas regionais. Estao tambem se capacitando a nivel técnico sobre o tema dos praguicidas e saúde. E assim, estão organizando passeatas artisicas em feiras de agricultores convencionais no Valle Central da Costa Rica, produzindo videos com a problemática para postar no youtube, participando de programas de TV e radio alem de escrevem periódicos sobre o tema. Haviam ambientalistas de muitos cantos do país e de diferentes areas.

Muitas organizacoes estao apoiando este movimento entre elas a Rede de Acao em Praguicidas e suas Alternativas para America Latina (RAPAL) e muitas outras.

Contextualizacao: A Costa Rica, apesar de ter como principal alicerce economico o turismo ambiental devido as suas varias unidades de conservacao que contam com uma rica biodiversidade. Porem, no que se trata no uso de agrotoxicos n agricultura se apresenta com o maior uso e abuso de praguicidas da regiao e recentes estudos do Instituto Regional de Substancias Toxicas (IRET) demostram que o uso e abuso desses venenos agrícolas tem aumentado significamente sem haver tido aumento das areas agrícolas no país. E que a quantidade de praguicidas importados tem aumentado 3,14 vezes desde 1977. No total o país importou 184.817 toneladas de praguicidas entre 1977 a 2006. Em um estudo realizado nas zonas hortícolas da Costa Rica se demonstrou que esta atividade onde há o maior abuso de agrotoxicos. Por exemplo na producao de banana a fumigacao e excessiva se utilizam em media 40 Kg de i.a (ingrediente ativo)/ha/ano, já em cultivos como batata e tomate foi registrado a quantidade de 160Kg de i.a/ha/ano. ISTO EH MUITO VENENO!

Alem disso o país tem os índices mais altos do mundo de câncer gástrico muito provavelmente por este uso abusivo de agortoxicos. Os praguicidas de etiqueta vermelha alem de outros tao agressivos quanto sao os principais alvos do protesto.

Ocorre que os agricultores estão abandonados pelo ministério da agricultura , não recebendo apoio técnico, então há muita falta de informação e muitos agricultores utilizam agrotoxicos sem mesmo existir a real necessidade pois estao ficando a mercê das empresas que produzem estes agroquímicos, muitas vezes proibidos nos próprios países de origem, e que ainda por cima oferecem como brinde aos grandes consumidores e sorteados passagens para o Brasil. Da para acreditar nisso? Talvez para se encontrarem com os amigos da região serrana do Rio de Janeiro, por exemplo, que utilizaram 50 litros de agrotoxico/agricultor/ano, nos últimos anos, eita mundo de ilusao...

· Existem muitas formas de controlar pragas sem a necessidade de usar venenos químicos: praguicidas feitos a partir de plantas como pimenta, alho e outros vegetais, praguicidas feitos a partir de caldas minerais como enxofre e cobre, controle biológico, rotacao de cultura e muitas outras alternativas agroecológicas. No Centro Nacional Especilizado em Agricultura Organica do Instituto Nacional de Aprendizagem (INA) da Costa Rica ha aulas gratuitas onde se pode aprender a usar menos venenos.



Objetivos da campanha:


• Posicionar o tema a nível mediático e político sobre o uso e abuso de pesticidas no país.

• Conscientizar os consumidores e produtores sobre a grave situação do uso e abuso de pesticidas no país.
• Incidir politicamente na proibição dos praguicidas de etiqueta vermelha com ênfase na conhecida na docena sucia que e uma campanha mundial que dês de 1985 luta para a proibição de praguicidas extremamente perigosos.

Fonte: www.bloqueverde.blogspot.com contato: bloqueverde@gmail.com

http://www.rap-al.org/
Faceboock: parendefumigar
Correo: parendefumigar@redbiodiversidadcr.info

Fuentes consultadas: Instituto Regional de Estudios en Sustancias Tóxicas(IRET), UNA Y Estado de la Nación.

2010.



Em breve fotos e noticias sobre as manifestacoes nas feiras de agricultores, dia 20 e 26 de fevereiro.

Para visualizar fotos desse encontro https://picasaweb.google.com/111001638032270308899/ParenDeFumigar?authkey=Gv1sRgCJ24gd-K5ODWXg#

Hasta luego!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Finca Loroco - Costa Rica - Puerto Viejo, Cascatas



Depois de buscar e conhecer feiras organicas,agricultores, ambientalista e centros culturais tive a oportunidade de passar um tempo trabalhando com uma familia que vive e trabalha juntos em um sitio agroecologico, vou expor aqui o que tenho aprendido relacionado ao manejo integral agroecologico.

Por eles mesmos:
"Somos una familia de Talamanca con sangre indígena orgullosa de nuestras raíces que a través del tiempo nos hemos dedicado a la producción orgánica de forma integral donde el objetivo es producir respetando la naturaleza expresada en los recursos del agua, el suelo ,la flora y la fauna tan abundante en nuestra zona.
La finca tiene una extencion de 3 hectareas y es asistida por la familia.

Recuperamos la cultura de nuestros antepasados a través de la producción agrícola integral , asegurando el auto consumo y ofreciendo productos sanos y de buena calidad, libre de químicos

LOROCO: Esta planta es de origen salvadoreño y su flor es uno de los ingredientes principales de la comida típica de ese país, especialmente de las famosas pupusas. De esta flor viene el nombre de nuestra finca."

-Esta flor foi trazida ao sitio pela mae de Gonzalo e apartir de uma rama hoje se encontra por todo o sitio e em homanagem a mesma mae india de Gonzalo a finca recebeu este nome.

O Senhor Gonzalo, vindo de El Salvador, me recebeu muito bem em sua finca e logo me apresentou a minha "nova familia" como disse. Eu cheguei no ultimo dia de um curso pratico de agroecologia que estava sendo ministrado por Fabian Pacheco, professor de agricultura organica do INA (instituto nacional de aprendizagem), focalizador do santuario de sementes livres de talamanca e ambientalista. Consegui pegar a apresentacao do curso e de muitos contatos dentre eles o do proprio Pacheco que me convidou a passar uma semana com ele o seguindo em seu trabalho e tambem para participar de um encontro de ambientalistas que estao organizando um movimento nacional contra os agrotoxicos e trongenicos, em breve mais noticias sobre esse encontro.